Projeto de Mosquini para agilizar retirada de invasores de terras avança na Câmara dos Deputados

Projeto de Mosquini para agilizar retirada de invasores de terras avança na Câmara dos Deputados
Crédito:Tudo Rondônia

O Projeto de Lei 1090/2023, do deputado federal Lúcio Mosquini (MDB-RO), que propõe agilizar a retomada de propriedades invadidas, avançou na Câmara dos Deputados. O texto foi apensado ao PL 8262/2017 e teve o Requerimento de Urgência aprovado em Plenário nesta quarta-feira, permitindo que seja votado diretamente, sem passar por comissões temáticas.

A proposta altera o artigo 1.210 do Código Civil, possibilitando que o possuidor de boa-fé solicite diretamente o apoio da força policial para a retirada dos invasores, mediante apresentação de documentos que comprovem a posse da terra.

Principais pontos do PL 1090/2023:

  • O possuidor esbulhado poderá requerer o auxílio da força policial para a desocupação;
  • Para isso, deverá apresentar documentos que comprovem a posse pacífica, como:
    • Escritura pública;
    • Contrato de compra e venda;
    • Contrato de aluguel ou arrendamento;
    • Contas de concessionárias ou permissionárias de serviços públicos.

Impacto em Rondônia

A iniciativa tem recebido apoio dos produtores rurais de Rondônia, que enfrentam há anos conflitos devido à ocupação ilegal de propriedades privadas. Mosquini, que atua fortemente na defesa do agronegócio e da segurança jurídica no campo, destaca que o projeto visa proteger os legítimos proprietários.

“Queremos garantir que o produtor rural tenha respaldo legal para defender sua terra. Invasão não é reforma agrária, é crime”, afirmou o deputado.

Próximos passos

Com o regime de urgência aprovado, o projeto será analisado diretamente no Plenário da Câmara. Após a votação, seguirá para apreciação no Senado Federal.

No estado, a Assembleia Legislativa de Rondônia acompanha os desdobramentos da proposta, ciente do impacto que ela pode ter no combate às ocupações ilegais e na garantia da segurança jurídica no meio rural. Espera-se que a medida fortaleça o direito à propriedade privada e contribua para a paz no campo.