Programa “CNH Sem Barreiras” permite que jovem de Vilhena com deficiência conquiste habilitação e reforça inclusão em Rondônia
Wilson Aguiar
Jul 9, 2025
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Fernanda Ketlin, de 18 anos, moradora de Vilhena, realizou o sonho de tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) graças ao programa “CNH Sem Barreiras”, lançado pelo governo de Rondônia por meio do Detran-RO. Voltado para pessoas com deficiência, o programa facilita o acesso à habilitação, promovendo inclusão social e igualdade de oportunidades em todo o estado.
A iniciativa, vigente desde abril de 2025, oferece veículos adaptados gratuitamente nas autoescolas credenciadas, reduz o custo do exame de aptidão física e mental e disponibiliza o ledor digital, tecnologia que auxilia candidatos com deficiência visual, dislexia ou TDAH durante as provas teóricas.
Para o governador Marcos Rocha, o programa representa um avanço importante. “Garantir o acesso à habilitação é assegurar direitos e autonomia para todos. O governo trabalha para criar oportunidades que promovam inclusão e cidadania”, afirmou.
Fernanda conta que, ao iniciar o processo, não sabia que precisaria usar veículos adaptados. “Achei que poderia fazer a habilitação com carro manual, mas descobri que só poderia dirigir veículos automatizados. Graças ao Detran, que disponibiliza carros adaptados, consegui minha CNH. A inclusão social é muito gratificante”, destacou.
O Detran-RO adquiriu dois veículos adaptados que atendem até 93% das limitações físicas dos candidatos, usados gratuitamente nos Centros de Formação de Condutores (CFCs). Além disso, o exame físico e mental para pessoas com deficiência teve seu valor reduzido de R$ 203,73 para R$ 107,23, um desconto de quase 50%.
O diretor-geral do Detran-RO, Sandro Rocha, ressaltou que “a redução do custo reforça o compromisso da gestão estadual com a cidadania, oferecendo dignidade e oportunidades”.
Para participar do “CNH Sem Barreiras”, os candidatos devem cumprir os requisitos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), realizar exames médicos e de direção e ser aprovados por junta médica. O processo começa nos CFCs credenciados.
