Funcionária é presa após desviar mais de R$ 19 mil de loja para apostar no “jogo do Tigrinho” em Porto Velho

Funcionária é presa após desviar mais de R$ 19 mil de loja para apostar no “jogo do Tigrinho” em Porto Velho
Uma mulher de 36 anos foi presa na última sexta-feira (6) em Porto Velho (RO), após confessar o desvio de mais de R$ 19 mil da loja onde trabalhava. Segundo a Polícia Militar, a funcionária direcionava os valores de vendas para sua conta pessoal e utilizava o dinheiro em apostas no aplicativo de jogos conhecido como “Tigrinho”.
A proprietária do estabelecimento, uma loja de roupas de cama, passou a desconfiar de irregularidades ao perceber que parte das vendas não estava sendo registrada nas finanças da empresa. A situação ficou ainda mais evidente após relatos de clientes que afirmaram ter feito compras normalmente, sem que os valores aparecessem no caixa.
A fraude foi confirmada quando um cliente apresentou um comprovante de pagamento no valor de R$ 998, referente à compra de um cobre leito e um aromatizador. A empresária verificou que o valor havia sido direcionado a uma conta pessoal da funcionária por meio do aplicativo Mercado Pago.
Imagens das câmeras de segurança flagraram a suspeita utilizando uma máquina de cartão própria, escondida atrás do balcão. Ela gerava os pagamentos no próprio dispositivo e orientava os clientes a pagar diretamente em sua conta. Para dificultar a identificação, ela desligava o disjuntor da loja no momento das transações, sem saber que os equipamentos de segurança estavam conectados a um nobreak recém-instalado.
A funcionária confessou ter repetido o golpe diversas vezes, sempre utilizando sua máquina particular em vez das duas disponíveis na loja. Em uma impressão parcial do histórico de transações, foram identificados 10 pagamentos entre 22 de maio e a data da prisão, totalizando R$ 19.106,05. Ela afirmou que o valor real é ainda maior, mas o equipamento não permite a recuperação de registros anteriores.
Detida em flagrante, a mulher foi encaminhada à Central de Polícia junto com o celular e a máquina de cartão usados na fraude. O caso segue sob investigação para apurar o total do prejuízo causado à empresa.