MPRO obtém condenação de homem a 20 anos de prisão por estupro de vulnerável contra criança de 6 anos em Cujubim

MPRO obtém condenação de homem a 20 anos de prisão por estupro de vulnerável contra criança de 6 anos em Cujubim

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve, nesta quarta-feira (5/11), a condenação de um homem de 67 anos a 20 anos de reclusão pelo crime de estupro de vulnerável praticado contra uma criança de 6 anos, no município de Cujubim. O réu atraía a vítima para sua residência com doces e presentes, onde cometia os abusos.

Conforme apurado, o condenado frequentava regularmente a casa da família e levava itens como bombons, chocolates, bolachas, melancia e laranja, conquistando gradualmente a confiança dos responsáveis pela criança.

A promotora de Justiça Lucilla Soares Zanella, responsável pelo caso, destacou que o comportamento do agressor segue um padrão recorrente em crimes dessa natureza:

“O criminoso se apresenta como pessoa confiável e acima de qualquer suspeita”, afirmou.

De acordo com o depoimento do padrasto da vítima, o réu era visto como um homem religioso e de boa reputação:

“No começo, tínhamos confiança nele, especialmente porque era da igreja, frequentava os cultos e citava versículos da Bíblia quando visitava nossa casa”, relatou.

A promotora reforçou o alerta às famílias:

“Esses criminosos geralmente são pessoas próximas, que se valem de gestos aparentemente bondosos e de uma imagem ilibada para conquistar a confiança dos responsáveis. É fundamental que os pais mantenham atenção redobrada, mesmo com pessoas consideradas confiáveis”, enfatizou.

Crimes continuados

O denunciado era vizinho da família. No dia do último crime, a criança aguardava a irmã em frente à residência quando o homem ofereceu doces e a convenceu a entrar em sua casa, levando-a até o quarto. Após o abuso, a menina correu para casa e relatou o ocorrido à mãe, que percebeu sinais de sangramento e a levou imediatamente ao hospital.

Direito protegido

O direito à dignidade sexual e à proteção integral de crianças e adolescentes é assegurado pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O MPRO atua firmemente na defesa desses direitos fundamentais, buscando a responsabilização de agressores e a proteção das vítimas contra todas as formas de violência sexual.