Trio é preso com fios de cobre e ferramentas furtadas em prédio abandonado de Vilhena

Trio é preso com fios de cobre e ferramentas furtadas em prédio abandonado de Vilhena

Materiais foram encontrados durante incursão da PM no antigo prédio do SINE e Procon, ocupado irregularmente
Neste final de semana, a Polícia Militar de Vilhena (RO) prendeu três suspeitos durante uma ação no prédio abandonado onde funcionavam o SINE e o Procon, localizado na Avenida Celso Mazutti, próximo à rodoviária. O local, segundo a polícia, tem sido usado por traficantes e usuários de drogas.
Durante a incursão, os militares avistaram fumaça e encontraram um homem, identificado apenas pelas iniciais C., já conhecido no meio policial, ao lado de uma fogueira. Ele queimava cabos elétricos de grosso calibre — cerca de 250 metros de fios de quatro vias internas, geralmente utilizados por empresas com demanda de alta tensão. A queima visava derreter o isolamento dos fios para extrair o cobre e vendê-lo como sucata.
Na mochila do suspeito, foram encontrados mais fios desencapados e enrolados, de diferentes espessuras. Ao ser questionado sobre a origem do material, C. se recusou a responder.
Durante a continuidade da varredura no imóvel, a equipe policial encontrou outros dois homens, identificados como R.V. e L.A., próximos a duas maletas contendo ferramentas — um martelete da marca Makita e uma parafusadeira Philco. Eles alegaram não saber a procedência dos objetos, mas apresentaram versões contraditórias ao serem ouvidos separadamente.
L.A. afirmou que R.V. havia levado os equipamentos ao local para vendê-los, enquanto R.V. alegou tê-los comprado por R$ 100,00 de uma pessoa desconhecida e deixado sob a responsabilidade de L.A. para revenda.
Diante das contradições, a PM entrou em contato com a Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP), que confirmou o registro de furto das ferramentas, ocorrido em 19 de junho de 2025. A vítima reconheceu os objetos por fotos e, posteriormente, em reconhecimento presencial.
Os três suspeitos receberam voz de prisão e foram conduzidos à UNISP, juntamente com os fios de cobre e as ferramentas recuperadas, para as providências legais cabíveis.